Todas as Flores: Diego se esquiva do assédio de Débora na fazenda

Em Todas as Flores: Diego se esquiva

Em Todas as Flores, Diego é sequestrado e levado para o quarto branco da fazenda de tráfico humano. O rapaz vai parar no local após ser pego em uma emboscada dos capangas da organização criminosa, que veem ele de conversa com Rafael (Humberto Carrão).

Diego se surpreende ao se dar conta que foi levado para a fazenda de tráfico humano. Por lá, ele encontra Débora. “Por que tu me trouxe para cá?”, questiona ele. “Encare isso como uma grande oportunidade. Porque aqui você vai poder repensar sua vida, as tuas atitudes, vai poder pensar nos erros que você cometeu, ter se virado contra…”, afirma a megera.

“Eu não vou trabalhar para vocês”, grita Diego. “Cala a boca”, esbraveja Débora. “Não vou. Me solta”, reclama o rapaz. Com toda a tentativa de se desvencilhar dos capangas e daquela situação, Diego acaba irritando os criminosos, e, por isso, é dopado. “Vai dormir agora, Diego. Isso, dorme”, debocha Débora.

O ex-garçom acorda, percebe que está em um quarto branco e, depois, dá de cara com Débora dentro do cômodo. Intrigado por ainda estar vivo, ele questiona: “Por que tu não me matou?”. “Era o que você merecia depois da traição que você cometeu. Você jogou no lixo a grande chance da sua vida. Você podia ser alguém na organização, mas, infelizmente, você fez a escolha errada”, responde a vilã. “Tu chama de grande chance virar assassino, igual tu”, afirma ele.

“O tempo vai fazer você reconhecer que eu tenho razão, e a fazenda vai clarear tua mente”, ressalta Débora. “Tu vai fazer o que comigo? Vai fazer lavagem cerebral? Vai me torturar igual Samsa fez contigo? Ele te escravizou aqui, né? Acabou contigo, te transformou nesse monstro aí que tu é, e tu quer fazer igualzinho comigo. Só que a gente é diferente, tu não vai conseguir”, declara o rapaz.

“A tua sorte, Diego, é que eu morro de tesão em você. Só por isso que você está vivo, mas você ainda vai gostar de mim”, afirma Débora.

Em seguida, Diego compara o sentimento entre o que ele pode vir a sentir e como Débora gostava do marido. “Gostar como tu gostou do Samsa? Terminou com o cara dando um tiro. Desse jeito que eu vou gostar”, indica ele. “Sabe que justamente por eu odiar o Samsa a gente pegava fogo na cama? O ódio pode ser um sentimento muito estimulante, Diego”, revela ela.

“Sabe quando eu vou para a cama contigo? Nunca, porque eu tenho nojo de você”, diz Diego.

Antes de deixar o quarto branco, Débora se vira para o ex-garçom e finaliza a conversa. “O tempo dirá quem tem razão”.
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