Renascer: Joana encara e dá fim no cramulhão

Em Renascer: Joana encara

Em Renascer, o cramulhão de José Inocêncio (Marcos Palmeira) foi responsável pela perpetuação de todas as lendas que envolvem o fazendeiro, mas terá um fim trágico. Joana (Alice Carvalho) dará um fim ao diabinho depois de se revoltar com a prisão injusta de Tião (Irandhir Santos).

A “guerra” entre Joana e o cramulhão começa quando ela decide enfrentar a garrafinha, dizendo que tudo não passa de uma invenção. Aos poucos, ela vai se sentindo sufocada e decide quebrar a garrafa:

“Venha me enfrentá, sêo fiote do cão canhoto! Sarnento! Venha, coiso ruim… que num tenho medo! Venha!!! Que eu tô lhe esperâno!”, ela chama.

Ao perceber que nada aconteceu, Joana de novo diz que tudo era apenas uma invenção, uma lenda, e que não existe nada de pacto, trato, bode… mas eis que ela escuta um bodejar e, de repente, se depara com o tal bode preto. Amedrontada, tenta fugir dele e se surpreende quando ele, na verdade, não a enfrenta. Pelo contrário, vai para o meio do mato, indicando a Joana um caminho.

Quando o bode para, no meio das plantações que Tião fez nas terras de Egídio (Vladimir Brichta) Joana está pronta para matá-lo, só que mais uma vez é surpreendida pelo animal. Ele pega uma das folhas, leva até Joaninha e se deita aos pés dela.

“Eu aqui achâno que era o fim… e você vei’me mostrá que tâmo só no começo”, ela diz.

De repente, Joana percebe que tudo o que foi plantado por Tião já está a ponto de ser colhido, como uma espécie de “milagre”. Feliz, ela faz a colheita.

Enquanto isso, o boneco do capetinha, que ficou largado junto aos estilhaços da garrafa, é devorado pela galinha de Tião.

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