Amazônia

A conquista e anexação do Acre ao Brasil

Amazónia, escrita por Glória Perez, conta a história de como o Acre, parte territorial pertencente à Bolívia, foi conquistado e anexado ao território brasileiro no início do século XX.
Para tal, é-nos mostrada a cultura, os conflitos e a vida de duas famílias que representam as classes socioeconómicas predominantes na região: a do seringalista e a do seringueiro.

O enredo centra-se na história do coronel Firmino, casado com dona Júlia, pai de Tavinho e Augusto e na família de Bastião, marido de dona Angelina, pai de Delzuite, Bento e Tonho que, assim como milhares de famílias, migraram do Nordeste para o Acre na tentativa de ganhar dinheiro através da extração do látex das seringueiras.

A trama está dividida em três fases e em três épocas distintas, abarcando 100 anos da história da região e passando por heróis como o espanhol Luís Galvez, o militar Plácido de Castro e o seringueiro Chico Mendes.

1ª Fase – começa no final de 1899, período áureo da borracha, falando dos heróis que batalharam para conquistar a independência do Acre, como o advogado José de Carvalho (Juca de Oliveira), que, com uma intimação, sem derramar sangue, expulsou os bolivianos; o aventureiro espanhol Galvez (José Wilker), que se apaixonou pela causa da região e declarou o Estado Independente do Acre.

2ª Fase – foca o período da decadência da borracha evidenciando acontecimentos nos seringais que estavam em declínio. Com a plantação organizada das seringueiras na Malásia, o Brasil perdeu a liderança na produção e viu o preço do látex cair no mercado.

3ª Fase – desenrola-se por volta de 1980, retratando o período histórico em que o seringueiro Chico Mendes (Cássio Gabus Mendes), líder dos povos da floresta, chamou à atenção do Brasil e do mundo para preservação da floresta amazônica e de seu ecossistema.

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