‘Nos Tempos do Imperador’: D. Pedro II, a Família Imperial e a Condessa de Barral
Mais de 30 anos se passaram após a Proclamação da Independência. O país em construção, começa a dar lugar a um Brasil em busca de identidade e progresso em ‘Nos Tempos do Imperador’, nova novela das seis, escrita e criada por Alessandro Marson e Thereza Falcão, e com direção artística de Vinícius Coimbra, que estreia em 09 de agosto. O ano é 1856, e Dom Pedro II (Selton Mello), o líder que persegue esses ideais. Garantir a integração da nação e ampliar os horizontes do povo, investindo na educação, seriam as chaves para o futuro, na sua visão.
O Imperador do povo
Dom Pedro II (Selton Mello) precisou assumir cedo a responsabilidade com a política. Com apenas cinco anos, dois dias após a volta de seu pai, Dom Pedro I, para Portugal, com o intuito de disputar a coroa portuguesa, tornou-se Imperador do Brasil, sob regência. A mãe, Leopoldina, morreu quando Pedro tinha um ano, e sua educação foi conduzida por preceptores. Teve sólida formação, muito focada em alta cultura, ciência e tecnologia. A administração do Brasil ficou a cargo de regentes, até que, aos 14 anos, com a Lei da Maioridade, foi declarado apto a assumir a coroa. Muito jovem e sem os pais presentes, precisou amadurecer rápido e aprendeu que, antes de pensar em si mesmo, deveria colocar o país à frente de seus sonhos.
Na Corte, Dom Pedro II, ficou conhecido como o Imperador viajante, pois buscou percorrer o extenso território brasileiro, de forma a manter a unificação do Brasil. Assim como o pai, Dom Pedro II casou-se por procuração. A união com Teresa Cristina (Leticia Sabatella) foi fruto de um acordo político com a Casa Dinástica Europeia de Bourbon, visando garantir a sucessão ao trono. No entanto, aprendeu com ela os valores do casamento, da amizade e da família. Juntos, são pais de Leopoldina (Melissa Nóbrega/ Bruna Griphao) e Isabel (Any Maia/ Giulia Gayoso), lutam por um país mais justo, igualitário, com oportunidades na educação e nas artes para toda a população, mas enfrentam um caminho cheio de obstáculos.
Em uma de suas viagens com a Imperatriz pelo Brasil, recebe a visita de Solano López (Roberto Birindelli), comandante das tropas do Paraguai, que invade o Brasil sem anunciar, e pede a mão da princesa Isabel em casamento. O objetivo é selar um acordo entre Paraguai e Brasil contra a Argentina e o Uruguai. O encontro assusta o Imperador, que logo decide voltar ao Rio de Janeiro para pedir o apoio do Congresso na formação de um exército, já que sentiu a ameaça nas palavras de Solano ao negar seu pedido, e teme um possível ataque ao Brasil.
Além disso, precisa preparar as filhas para assumirem suas responsabilidades como membros da família real. Para ajudar na formação delas, convida Luísa (Mariana Ximenes), a Condessa de Barral, para ser a preceptora das meninas. Ele precisava de uma pessoa capaz de passar todas as noções de etiqueta, educação, assim como um conhecimento vasto do mundo às crianças.
A chegada de Condessa de Barral à Corte
Antes de chegar ao Rio de Janeiro, Luísa (Mariana Ximenes) estava na Bahia com o marido Eugênio (Thierry Tremouroux) e o filho Dominique (Thor Becker) para o enterro de seu pai, Dom Domingo. Dono de uma fazenda na região, ele era conhecido por abrigar negros escravizados fugitivos e por dar alforria aos seus. A Condessa tinha em seu pai um exemplo de homem e estava dedicada a cuidar de sua saúde. A morte dele chamou a atenção dos coronéis vizinhos, interessados em comprar as terras que ela herdou. Firme, Luísa nega as propostas e mantém o legado de Dom Domingo, tomando as rédeas da administração da propriedade e deixando claro que o lugar não está à venda.
Ainda em casa, recebe a carta do Imperador Dom Pedro II a convidando para ser preceptora de suas filhas, as princesas Isabel (Any Maia/ Giulia Gayoso) e Leopoldina (Melissa Nóbrega/ Bruna Griphao) – a indicação veio através de Francisca, irmã de D. Pedro II, que conheceu a Condessa na Europa. Cheia de orgulho, Luísa se honra com o convite e começa a preparar a mudança da família para a Corte.
A Condessa de Barral é um grande exemplo de mulher: moderna, educada no exterior, domina diversos assuntos e sabe muito bem aonde quer chegar. Muito bem relacionada, é capaz de dominar qualquer assunto, além de ter tido acesso a um mundo que Dom Pedro II não teve a oportunidade de conhecer por toda sua responsabilidade com o Brasil.
Ao lado de Eugênio, Luísa conhece a Imperatriz Teresa Cristina (Leticia Sabatella) e as filhas dos Imperadores, suas futuras alunas. Ao ficar frente a frente com a Condessa, Dom Pedro II é tomado por um encantamento diante da forte presença da preceptora. Sua beleza, atitude, elegância e inteligência chamam a atenção de todos e mexem com os desejos mais profundos do Imperador. Teresa percebe o comportamento do marido, mas, em nome da família, mantém a discrição e observa a aproximação dos dois.
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