Série documental ‘Meu Amigo Bussunda’ estreia no Globoplay nesta quinta, dia 17

Foto de divulgação


Exatamente 15 anos após a morte de humorista Cláudio Besserman Vianna, o Globoplay lança, no dia 17, a série documental Original “Meu Amigo Bussunda” em homenagem ao humorista. A direção geral dos quatro episódios é de Claudio Manoel, amigo e parceiro de ofício do humorista. Claudio divide a direção e o roteiro dos três primeiros capítulos com Micael Langer, com quem codirigiu “Simonal — Ninguém sabe o duro que dei”. Já o último, tem direção de Júlia Besserman, filha de Bussunda, que perdeu o pai quando tinha 12 anos. A produção é assinada por Emoções Baratas e Kromaki.

A obra narra, ao longo dos três primeiros capítulos, a trajetória de Bussunda em ordem cronológica, usando imagens inéditas e de arquivo, entrevistas com parentes, amigos, colegas e integrantes da equipe do Casseta & Planeta. Claudio Manoel, diretor e entrevistador, é também personagem e testemunha. O primeiro episódio, que compreende o período entre 1962 e 1989 mostra a infância, adolescência e juventude de Cláudio Besserman e a origem do famoso apelido. No segundo capítulo, acompanhamos de 1989 até 1998, desde sua entrada na Globo até o sucesso do Casseta & Planeta Urgente. O terceiro episódio, compreende de 1998 até 2006, na cobertura da Copa do Mundo na Alemanha.

No quarto episódio da série, que tem direção geral de Claudio Manoel, direção de Júlia Besserman e roteiro de Júlia e Micael Langer, é feita uma análise sobre a filosofia de vida seguida por Bussunda. Humoristas da nova geração são convidados a debater a influência do Casseta na comédia atual e refletir sobre o politicamente incorreto. Entre os entrevistados da série estão Vera Fischer, Maria Paula, Zico e Débora Bloch.

“Revisitar a vida e a obra do Bussunda foi um processo intenso, visceral, mas também necessário e revigorante. A dor de sua morte foi esmagadora, lidar com isso exigiu muito esforço e consumiu tempo. Fazer essa série foi um jeito de voltar a estar perto, viajar e ‘conversar’ de novo com ele. E também revisitar a falta que ele faz”, lembra o diretor Claudio Manoel.

“Acho que quem assistir à série vai se apaixonar pelo ser humano que ele era, um cara encantador mesmo, justo, equilibrado, sarcástico, companheiro. Aquele tipo de pessoa que só desperta lembranças boas em quem teve o privilégio de ter convivido ao seu lado e que deixa muita saudade”, destaca o diretor Micael Langer.

“Foi muito emocionante e catártico revisitar lembranças, separar fotos e vídeos. Eu não assistia ao programa desde sua morte. Relembrei personagens, piadas. A discussão sobre o humor dele era um debate que eu precisava ter comigo mesma para tentar entender um pouco melhor o trabalho do meu pai. Por isso coloquei no quarto episódio”, explica a diretora Júlia Besserman.

Com os companheiros do Casseta & Planeta, Bussunda escreveu onze livros, fez diversos shows e protagonizou os filmes “A Taça do Mundo é Nossa” (2003) e “Casseta & Planeta: Seus Problemas Acabaram!” (2006), lançado postumamente. Ainda no cinema, participou dos longas “Como Ser Solteiro” (1998) e “Zoando na TV” (1999), e dublou o personagem principal nos dois primeiros filmes da animação “Shrek”. Bussunda morreu no dia 17 de junho de 2006 quando realizava a cobertura da Copa do Mundo na Alemanha para o Casseta & Planeta Urgente. No dia 25 de junho de 2021 o humorista faria 59 anos.

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